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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Kant, prefácio da primeira edição: a origem e os limites da representação.

 

Já no prefácio da primeira edição da Crítica da Razão Pura[1], editado em 1781, Kant propõe um convite à razão, ao juízo, para o “conhecimento de si mesma”, e de forma que este conhecimento-entendimento seja também compartilhado naturalmente para a “contribuição de um tribunal que lhe assegure as pretensões legítimas” (2001, A XI), destacando que é necessário que tudo isso ocorra não por decisão arbitrária, mas sim de acordo com leis imutáveis, eternas, antes regidas pela natureza que nos instiga com seus objetos, mas que também estabelece limites. Naquele momento Kant reacendia o antigo conflito em torno das representações, nos remontando à Platão do ‘conheça-te a si mesmo’ exposto escancaradamente a centenas de anos no concorrido pátio que dava acesso ao templo de Apollo (deus consagrado à razão), em Delfos[2], enquanto se perguntava sobre o valor dessas mesmas representações, forjadas a partir das relações entre o mundo dos sensíveis, do físico, do real, do múltiplo e das opiniões, das quimeras; e o mundo do entendimento, das formas imutáveis, eternas e atemporais. E aqui, vemos o pensador crítico destacando a linguagem, o logos se renovando no velho debate sobre o valor das representações, tal como Sócrates indicando o caminho à Teeteto, agora novamente aplicadas no contexto singular de suas origens, o começo, o princípio, que Kant apontava no tempo e na extensão dos seus limites, o espaço que envolve o sujeito da ação. Algo que Lembra Platão quando colocou a questão do conhecimento, lá nas entranhas do texto dedicado à suas origens, no Teeteto, como sendo uma:

“caçada dupla: uma antes da aquisição, com o fim preciso de adquirir [conhecimento lógico, apriori]; outra levada a cabo pelo próprio adquirente, quando apanha e segura nas mãos o que ele, havia muito, já possuía [conhecimento sintético, aposteriori]. Da mesma forma, quem possui certos conhecimentos, por os ter adquirido e por sabe-los, pode aprende-los de novo” (PLATÃO, Teeteto, XXXVII).[3]

Kant, em muitos aspectos, também nos remonta a Descartes, a exemplo de quando este se compara a Arquimedes, alegando a necessidade de reencontrar um ponto de apoio fixo e seguro, capaz de suportar cravada a força intensa de repulsão contrária a envergadura de sua alavanca, e assim mover o globo terrestre[4]. E não será menor a pretensão de Kant. Com ele vemos primeiramente um homem que precisa se conhecer profundamente, mas que também esse conhecimento precisa estar em completo acordo com determinada necessidade natural, o incondicionado, força que inexoravelmente atua sob o jugo de “leis eternas e imutáveis” (2001, A XII). Em Kant, todo esse movimento intuitivo reascende o intenso diálogo que acontece entre a razão prática (a síntese, no sentido positivo, forjada no interior da experiência), com a razão teórica (a análise, no sentido negativo, que se dá a partir dos limites dos saberes conhecidos, da forma determinada da matéria de conteúdo intelectual), deverá ocorrer a um simples e mesmo instante, livre de causalidades determinantes, num tempo e espaço determinados, de forma que possam estar consolidadas naturalmente, a alavanca firmada, contribuindo com a absoluta universalidade da lei naquilo que assegura à razão alçar à perfeição, alavancada, sempre e reta em contrapartida às múltiplas possibilidades de seguir por engano e, aos poucos, ir se afastando e cada vez “para condições mais remotas” (2001, A VIII), horizontes longínquos, ultrapassando os próprios limites do entendimento. E é exatamente deste ponto que Kant duvida e busca estabelecer um limite, ou melhor, um duplo limite com respeito a todos os conhecimentos que é possível a razão aspirar: 1. O da possibilidade ou impossibilidade de determinar uma origem natural, o ponto de apoio fixo e seguro, a partir de onde possa novamente a razão alavancar-se; 2. O dos seus próprios limites, sua extensão, para não se deixar levar, se estender por atalhos obscuros e confusos, entre os excessos e os vícios contrários ao soberano bem. Kant então determinou que esse percurso devia ser orientado pelo que chamou de tribunal da ‘Crítica da Razão Pura’, lembrando sempre que os seus constituintes, o entendimento (faculdade ativa) e a sensibilidade (faculdade passiva), purificados, deveriam a ele submeter-se, e de tal forma, que a razão soberana concebesse a quem pudesse alcança-la “sustentar seu livre e público exame” (2001, A XI). A princípio, Kant visava purificar a razão separando os elementos de sua mecânica (a forma, a lógica, a análise, a contradição, a verdade, a certeza), do conteúdo de suas ideias (o fato, a metafísica, a síntese, a não-contradição, a opinião, as múltiplas possibilidades).



Seguindo o plano didático de Kant, temos num primeiro momento um convite à razão para o conhecimento de si mesmo, intuitivo, capaz de induzir subjetivamente; e em outro e mesmo instante imediato momento (como que atado ao primeiro, no estreito limite entre o côncavo e o convexo), encontramos essa mesma razão buscando estabelecer-se altiva, no limite, um tribunal universal superior que determina sua ‘máxima realidade objetiva’; ou seja, termina por discutir a relação entre a forma e o valor das representações no que tange a matéria específica do conteúdo de uma ideia determinada - o que só acontece exclusivamente na relação entre ideias, entre conteúdos do pensamento; enquanto os fatos se sucedem em paralelo, análogos. Mas só quando a razão é finalmente capturada no controle de sua própria relação referencial, encontrada a soberana síntese do imperativo de toda a sua ação ou representação unificada, determinadas peremptoriamente no tempo e no espaço, é que se vê livre, extraída do conjunto de todas as suas múltiplas possibilidades, e assim, purificada, sem qualquer elemento trazido da experiência, se vê também capaz de dissipar toda a “ilusão proveniente de um mal-entendido” (2001, A XIII). Kant promete reabrir o diálogo intenso que ocorre diante da possível evidência. Análise e síntese se confrontam na condução de sentidos, porquanto a razão visa alcançar validade universal purificada. E assim, ratificada, no superior tribunal da razão categórica, seja capaz de dissipar todo mal-entendido. Malefício esse que compreendido como causado pelos excessos e vícios do sujeito suscetível à corrupção, como bem esquadrinhou Aristóteles, apontando ao representar graduando a medianidade das virtudes morais destacadas nos textos de sua ética[5]. Kant avistou os homens de seu tempo refugiando-se em princípios que ultrapassavam todo o uso da experiência, determinando além da experiência, discutindo questões cada vez mais remotas, enquanto ele mesmo se perguntava se seria possível o conhecimento e, se possível, como seria possível esse conhecimento além da experiência. E mais, estando assim o senso comum de acordo com esses princípios, observou que constantemente a razão humana se deixava cair em obscuridades e contradições, revelando sempre e de alguma forma ter-se apoiado em erros ocultos, sem que fossem facilmente descobertos. Chamou de Metafísica o teatro dessas disputas infindáveis e acusou de fisiologistas (a exemplo de Locke), aqueles que procuravam legitimar suas pretensões baseadas nas múltiplas funções mecânicas dos organismos. Nesse sentido, buscou restaurar e esclarecer as relações dos princípios do conhecimento, os prelúdios de uma nova origem no modo de dizer o ser, do logos, e do entendimento na medida certa.



Neste momento, como pano de fundo, se destaca a questão da linguagem, como verificou Kant observando o senso comum, a partir do entendimento que se tinha dos antigos textos aristotélicos, dos termos e proposições que circulavam e se repetiam no calor do fogo que aqueciam os debates entre céticos e dogmáticos deixando cair, segundo ele, “essa metafísica em completa anarquia” (2001, A IX). Naquele período, a herança aristotélica ainda guardava certa prerrogativa de verdade influenciando a mentalidade da época. No tratado ‘Tópicos[6], diferentemente de Kant, Aristóteles começa se propondo a encontrar um método de investigação a partir de princípios aceitos, corroborados, jamais questionando a origem desses princípios:

(...) “encontrar um método de investigação graças ao qual possamos raciocinar, partindo de opiniões meramente aceitas, sobre qualquer problema que nos seja proposto, e sejamos capazes, quando replicarmos a um argumento, de evitar dizer alguma coisa que nos cause embaraço”(1987, liv I, cap.I).

Já no primeiro livro da ‘Ética a Nicômaco’, texto que certamente influenciou Kant na construção de sua ‘Fundamentação da Metafísica dos Costumes’, publicada posteriormente a ‘Crítica da Razão Pura’, em 1785, há semelhanças lógicas e conceituais, como quando os dois parecem buscar as origens e os limites do entendimento, na forma em que os exemplos práticos frequentes (ainda que Kant insista eliminá-los) parecem justificar os acertos teóricos especulativos no decorrer do texto, que caminha positivamente em busca de acerto, unidade, perfeição, como que intuídos por conta de um soberano bem, um pouso feliz; bem como ao estabelecer os limites de suas próprias teorias, das certezas alcançadas com clareza e distinção, consagradas para o entendimento. A partir de sua dialética argumentativa, Aristóteles nos instiga a levantar semelhante questão quando no texto nos aponta a reta, no estádio das competições, onde aconteciam as corridas, a pista de competição sendo comparada com a mecânica de semelhante exercício dialético utilizado pelos retóricos, como se ali, naquele campo de provas, fossem disputadas o valor dos termos e das proposições, procurando, a partir dessa analogia expansiva, metafórica, demonstrar a diferença que havia entre a reta que vai dos juízes, o ponto de partida (‘parte dos primeiros princípios’), o conceito estabelecido, segundo Aristóteles (ou melhor, aquele que foi determinado, segundo Kant), que avança ao ponto de retorno e assiste o caminho de volta (“se dirige para eles”), impregnado de síntese e intuição:

(...) “há uma diferença entre os argumentos que procedem dos primeiros princípios e os que se voltam para eles. O próprio Platão havia levantado essa questão, perguntando, como costumava a fazer: ‘Nosso caminho parte dos primeiros princípios ou se dirige para eles?’”. (...) “Com efeito, embora devamos começar pelo que é conhecido, os objetos de conhecimento o são em dois sentidos diferentes: alguns para nós, outros na acepção absoluta da palavra. É de presumir, pois, que devamos começar pelas coisas que nos são conhecidas, a nós”. (1979, 1095a31)[7].

E conclui, como todo bom pedagogo, laureando as origens desses juízos conhecidos por nós, no que parecem já determinados, porquanto...

(...) “é preciso ter sido educado em bons hábitos. Por quanto o fato é o ponto de partida, e se for suficientemente claro para o ouvinte, não haverá necessidade de explicar porque é assim; e o homem que foi bem educado já possui esse ponto de partida ou pode adquiri-los com facilidade” (1979, 1095b5).

De início, como que acompanhando Descartes, Kant se propõe a discutir como se impõem essas proposições categóricas e como são legitimadas suas pretensões, determinando a extensão dos possíveis conceitos em que se vê a Metafísica. De um lado, a herança platônica-aristotélica, da unidade do ser, da ciência “Rainha de todas as outras” (...) “graças à importância capital do seu objeto” (2001, A VIII), engendrando conceitos absolutos, definindo sua matéria como ciência do ser enquanto o ser (ato ou fundamento), mas também, e ao mesmo tempo, “das partes que constituem todas as coisas” (2007, p.767)[8], incluindo os diversos modos de ser com suas categorias (das substâncias e seus atributos), tese que prevalecia sobre o senso comum naquele período. Mas enquanto Aristóteles acreditava que os conceitos fundamentavam a realidade sobre o qual a lógica, instrumento que permite a utilização científica desses conceitos, devia legitimamente operar, afirmando, por exemplo, que “Em muitos sentidos se pode dizer que uma coisa é, mas tudo que é relaciona-se com um ponto central, uma espécie definida de ser, e não se diz que é por simples analogia” (1969, 1003a33)[9]; e assim, relacionando gênero próximo e diferença específica, demonstrando que o modo de predicar algo de algo estaria fundamentado na relação de essência com o que nele coincide, se distanciava de Kant que aparece afirmando que há sim um modo de ‘dizer’ o ser, um ser que se ‘diz’ de diversos modos, e não a partir de um principio que está nas coisas, mas sim no entendimento, na representação na medida certa.



É uma revolução o que Kant propõe. Primeiro faz um convite à razão e uma crítica da faculdade da razão em geral, e depois nos convida para sentarmos à mesa, participantes desse tribunal crítico da razão pura, do juízo transcendental, independentemente de toda experiência, de forma que possamos também apreender tanto quanto saber condenar – legitimamente - todas as presunções de todos e qualquer conhecimento infundado, e assim sendo, “retificar os princípios dessas ciências”. E é neste exato contexto que o filósofo crítico apresenta o seu objetivo:

“Por uma crítica (...) da faculdade da razão em geral, com respeito a todos os conhecimentos a que pode aspirar, independentemente de toda experiência; portanto, a solução do problema da possibilidade ou impossibilidade de uma metafísica em geral e a determinação tanto de suas fontes  como da sua extensão e limites; tudo isto, contudo, a partir de princípios.” (2001, A XII).

E assim, segundo princípios, alega ter “descoberto o ponto preciso do mal entendido da razão consigo mesma” (2001, A XII), o ponto fixo e seguro, e mais: que o dever da própria filosofia é “dissipar a ilusão proveniente de um mal-entendido” (2001, A XIII). A partir de então, Kant promete ocupar-se unicamente da razão e do seu pensar puro, a priori, intui que há sim uma lógica geral completa e sistemática, anunciando “todos os atos simples da razão” (2001, A XIV). Mas a sua principal questão é saber até onde pode chegar com a razão “se me for retirada toda a matéria e todo o concurso da experiência [da prática]” (2001, A XIV), o propósito arbitrário, e atingir a perfeição do fim, aquilo que a própria natureza do conhecimento nos propõe, a matéria pura de nossa investigação crítica, com origem e fundamento a priori, absolutamente necessário, evidente, certeza apodítica, exemplo imediato que se tornará medida incontestável. Kant então se justifica acerca da perfeição do fim “a atingir em cada um dos fins”, como que compondo uma unidade abstraída de toda a experiência, estabelecendo limites que segundo ele é:

(...) “a extensão a dar à investigação de conjunto de todos eles [os fins], que não constituem um proposito arbitrário, mas que a natureza mesma do conhecimento nos propõe como matéria de nossa investigação crítica” (2001, A XIV).

E assim procura restabelecer os fundamentos da faculdade do entendimento, a determinação de sua extensão, seus limites, suas regras, dividindo-as em duas partes: 1. O da análise, da dedução objetiva, dos “objetos do entendimento puro que deve expor e tornar compreensível o valor objetivo desses conceitos a priori”; 2. O da síntese, da indução subjetiva, do “entendimento puro em si mesmo, do ponto de vista da sua possibilidade e das faculdades cognitivas em que assenta” (2001, A XVII). E assim avançar na questão fundamental, a saber, “o que podem e até onde podem o entendimento e a razão conhecer, independentemente da experiência” (2001, A XVII); questão que vai discorrer profundamente mais adiante no capítulo que encerra as leis que determinam sua teoria da estética transcendental.

Com respeito a clareza dos seus argumentos, no que tange a composição dos termos para o entendimento, a partir do dueto que encerra o movimento de reflexão entre a análise e a síntese, Kant também distingue, da mesma forma, 1. a “clareza discursiva (lógica), por conceitos” (entidades mentais, relação de ideias); 2. da “clareza intuitiva (estética), por intuições” (entidades linguísticas, relação de fatos), justificando que a primeira é a que diz respeito ao seu projeto aqui empenhado. Finalizando, define a metafísica como “o inventário, sistematicamente ordenado, de tudo que possuímos pela razão pura” (2001, A XX), e na pureza da razão o princípio comum, “posto à luz pela própria razão”:

“A unidade perfeita desta espécie de conhecimentos, derivados de simples conceitos puros, sem que nada da experiência, nem sequer mesmo uma intuição particular; própria a conduzir a uma experiência determinada, possa exercer sobre ela qualquer influencia no sentido de a estender ou a aumentar, torna esta integridade incondicionada não somente possível como ainda necessária” (2001, A XX).

Vejamos, clicando no link em seguida, algumas noções desses juízos analíticos e sintéticos, no que podem (as possibilidades e impossibilidades), e até onde podem conhecer (os limites):


Relacionando juízos analíticos, sintéticos, a priori e a posteriori em Kant



[1] KANT, Immanuel. Crítica da razão pura e outros textos filosóficos; trad. Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão; 5° Ed. –Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

[2] Cabe aqui apenas lembrar: primeiro, que um dos mitos do Oráculo de Delfos nos conta como Apollo, após matar o dragão Phyton, toma posse do templo que antes pertencia a deusa Gaia (mãe-terra ou natureza); segundo, que o aforismo tem estreita ligação com o sentido do conceito de representação ou realidade representada (relação do sujeito com o objeto que lhe é dado), no que faz uma advertência para que não ultrapassemos o entendimento e a sensibilidade, nem que devemos prestar muita atenção nas opiniões das multidões e, principalmente, da necessidade de conhecermos a nós mesmo para que melhor possamos atuar no mundo.

[3] Platão. Teeteto, Versão eletrônica do diálogo platônico; Trad. Carlos Alberto Nunes; digitalização Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia). Disponível em:  http://br.egroups.com/group/acropolis/. Acesso em 12/06/2016.

[4] Descartes. As Meditações. Meditação II, parágrafo II [Da natureza do espírito humano]. Disponível em: http://ofilosofoqueri.blogspot.com.br/2014/10/rene-descartes-meditacoes-ii.html.  Acesso em 05/10/2016.

[5] Aristóteles. Ética a Nicômaco, Livro II, capítulo I [sobre Virtudes Morais]. Disponível em: http://ofilosofoqueri.blogspot.com.br/2015/09/aristoteles-etica-nicomaco-livro-ii-cap.html. Acesso em 05/10/2016.

[6] Aristóteles. Tópicos : Dos argumentos sofísticos; Sel. de textos de José Américo Motta Pessanha; Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.A. Pickard. –São Paulo : Nova Cultural, 1987.

[7] Aristóteles. Metafísica : livro 1 e livro 2 ; Ética a Nicômaco ; Poética ; seleção de textos de José Américo Motta Pesanha ; trad. Vincenzo Cocco; -- São Paulo : Abril Cultural, 1979. (Os pensadores).

[8] Abbagnano, Nicola (1901-1990) – Dicionário de Filosofia ; Trad. Alfredo Bossi e Ivone de Castilho Benedetti. – 5ª ed. – São Paulo : Martins Fontes, 2007.

[9] Aristóteles, Metafísica. Trad. Leonell Vallandro. –Porto Alegre; Editora Globo, 1969.

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