Já
no prefácio da primeira edição da Crítica da Razão Pura[1],
editado em 1781, Kant propõe um convite à razão, ao juízo, para o “conhecimento
de si mesma”, e de forma que este conhecimento-entendimento seja também compartilhado
naturalmente para a “contribuição de um tribunal que lhe assegure as pretensões
legítimas” (2001, A XI), destacando que é necessário que tudo isso ocorra não
por decisão arbitrária, mas sim de acordo com leis imutáveis, eternas, antes
regidas pela natureza que nos instiga com seus objetos, mas que também estabelece
limites. Naquele momento Kant reacendia o antigo conflito em torno das
representações, nos remontando à Platão do ‘conheça-te a si mesmo’ exposto
escancaradamente a centenas de anos no concorrido pátio que dava acesso ao
templo de Apollo (deus consagrado à razão), em Delfos[2],
enquanto se perguntava sobre o valor dessas mesmas representações, forjadas a
partir das relações entre o mundo dos sensíveis, do físico, do real, do múltiplo
e das opiniões, das quimeras; e o mundo do entendimento, das formas imutáveis,
eternas e atemporais. E aqui, vemos o pensador crítico destacando a linguagem, o
logos se renovando no velho debate sobre o valor das representações, tal como Sócrates
indicando o caminho à Teeteto, agora novamente aplicadas no contexto singular de
suas origens, o começo, o princípio, que Kant apontava no tempo e na extensão
dos seus limites, o espaço que envolve o sujeito da ação. Algo que Lembra Platão quando colocou a questão do conhecimento, lá nas entranhas do texto
dedicado à suas origens, no Teeteto, como sendo uma:
“caçada dupla: uma antes da aquisição, com o fim
preciso de adquirir [conhecimento lógico, apriori];
outra levada a cabo pelo próprio adquirente, quando apanha e segura nas mãos o
que ele, havia muito, já possuía [conhecimento sintético, aposteriori]. Da mesma forma, quem possui certos conhecimentos, por
os ter adquirido e por sabe-los, pode aprende-los de novo” (PLATÃO, Teeteto,
XXXVII).[3]
Kant,
em muitos aspectos, também nos remonta a Descartes, a exemplo de quando este se
compara a Arquimedes, alegando a necessidade de reencontrar um ponto de apoio
fixo e seguro, capaz de suportar cravada a força intensa de repulsão contrária a
envergadura de sua alavanca, e assim mover o globo terrestre[4].
E não será menor a pretensão de Kant. Com ele vemos primeiramente um homem que
precisa se conhecer profundamente, mas que também esse conhecimento precisa
estar em completo acordo com determinada necessidade natural, o incondicionado,
força que inexoravelmente atua sob o jugo de “leis eternas e imutáveis” (2001,
A XII). Em Kant, todo esse movimento intuitivo reascende o intenso diálogo que
acontece entre a razão prática (a síntese, no sentido positivo, forjada no
interior da experiência), com a razão teórica (a análise, no sentido negativo, que
se dá a partir dos limites dos saberes conhecidos, da forma determinada da
matéria de conteúdo intelectual), deverá ocorrer a um simples e mesmo instante,
livre de causalidades determinantes, num tempo e espaço determinados, de forma que
possam estar consolidadas naturalmente, a alavanca firmada, contribuindo com a
absoluta universalidade da lei naquilo que assegura à razão alçar à perfeição,
alavancada, sempre e reta em contrapartida às múltiplas possibilidades de
seguir por engano e, aos poucos, ir se afastando e cada vez “para condições
mais remotas” (2001, A VIII), horizontes longínquos, ultrapassando os próprios
limites do entendimento. E é exatamente deste ponto que Kant duvida e busca estabelecer
um limite, ou melhor, um duplo limite com respeito a todos os conhecimentos que
é possível a razão aspirar: 1. O
da possibilidade ou impossibilidade de determinar uma origem natural, o ponto
de apoio fixo e seguro, a partir de onde possa novamente a razão alavancar-se; 2. O dos seus próprios limites,
sua extensão, para não se deixar levar, se estender por atalhos obscuros e
confusos, entre os excessos e os vícios contrários ao soberano bem. Kant então determinou
que esse percurso devia ser orientado pelo que chamou de tribunal da ‘Crítica
da Razão Pura’, lembrando sempre que os seus constituintes, o entendimento (faculdade
ativa) e a sensibilidade (faculdade passiva), purificados, deveriam a ele
submeter-se, e de tal forma, que a razão soberana concebesse a quem pudesse
alcança-la “sustentar seu livre e público exame” (2001, A XI). A princípio,
Kant visava purificar a razão separando os elementos de sua mecânica (a forma, a
lógica, a análise, a contradição, a verdade, a certeza), do conteúdo de suas
ideias (o fato, a metafísica, a síntese, a não-contradição, a opinião, as
múltiplas possibilidades).
Seguindo
o plano didático de Kant, temos num primeiro momento um convite à razão para o
conhecimento de si mesmo, intuitivo, capaz de induzir subjetivamente; e em outro
e mesmo instante imediato momento (como que atado ao primeiro, no estreito
limite entre o côncavo e o convexo), encontramos essa mesma razão buscando
estabelecer-se altiva, no limite, um tribunal universal superior que determina
sua ‘máxima realidade objetiva’; ou seja, termina por discutir a relação entre
a forma e o valor das representações no que tange a matéria específica do
conteúdo de uma ideia determinada - o que só acontece exclusivamente na relação
entre ideias, entre conteúdos do pensamento; enquanto os fatos se sucedem em paralelo,
análogos. Mas só quando a razão é finalmente capturada no controle de sua
própria relação referencial, encontrada a soberana síntese do imperativo de
toda a sua ação ou representação unificada, determinadas peremptoriamente no
tempo e no espaço, é que se vê livre, extraída do conjunto de todas as suas múltiplas
possibilidades, e assim, purificada, sem qualquer elemento trazido da
experiência, se vê também capaz de dissipar toda a “ilusão proveniente de um
mal-entendido” (2001, A XIII). Kant promete reabrir o diálogo intenso que
ocorre diante da possível evidência. Análise e síntese se confrontam na
condução de sentidos, porquanto a razão visa alcançar validade universal purificada.
E assim, ratificada, no superior tribunal da razão categórica, seja capaz de
dissipar todo mal-entendido. Malefício esse que compreendido como causado pelos
excessos e vícios do sujeito suscetível à corrupção, como bem esquadrinhou
Aristóteles, apontando ao representar graduando a medianidade das virtudes morais
destacadas nos textos de sua ética[5].
Kant avistou os homens de seu tempo refugiando-se em princípios que
ultrapassavam todo o uso da experiência, determinando além da experiência,
discutindo questões cada vez mais remotas, enquanto ele mesmo se perguntava se
seria possível o conhecimento e, se possível, como seria possível esse
conhecimento além da experiência. E mais, estando assim o senso comum de acordo
com esses princípios, observou que constantemente a razão humana se deixava
cair em obscuridades e contradições, revelando sempre e de alguma forma ter-se
apoiado em erros ocultos, sem que fossem facilmente descobertos. Chamou de
Metafísica o teatro dessas disputas infindáveis e acusou de fisiologistas (a
exemplo de Locke), aqueles que procuravam legitimar suas pretensões baseadas
nas múltiplas funções mecânicas dos organismos. Nesse sentido, buscou restaurar
e esclarecer as relações dos princípios do conhecimento, os prelúdios de uma
nova origem no modo de dizer o ser, do logos, e do entendimento na medida
certa.
Neste
momento, como pano de fundo, se destaca a questão da linguagem, como verificou
Kant observando o senso comum, a partir do entendimento que se tinha dos
antigos textos aristotélicos, dos termos e proposições que circulavam e se
repetiam no calor do fogo que aqueciam os debates entre céticos e dogmáticos
deixando cair, segundo ele, “essa metafísica em completa anarquia” (2001, A IX).
Naquele período, a herança aristotélica ainda guardava certa prerrogativa de
verdade influenciando a mentalidade da época. No tratado ‘Tópicos’[6],
diferentemente de Kant, Aristóteles começa se propondo a encontrar um método de
investigação a partir de princípios aceitos, corroborados, jamais questionando
a origem desses princípios:
(...) “encontrar um método de investigação graças ao qual possamos
raciocinar, partindo de opiniões meramente aceitas, sobre qualquer problema que
nos seja proposto, e sejamos capazes, quando replicarmos a um argumento, de
evitar dizer alguma coisa que nos cause embaraço”(1987, liv I, cap.I).
Já
no primeiro livro da ‘Ética a Nicômaco’, texto que certamente influenciou Kant
na construção de sua ‘Fundamentação da Metafísica dos Costumes’, publicada
posteriormente a ‘Crítica da Razão Pura’, em 1785, há semelhanças lógicas e
conceituais, como quando os dois parecem buscar as origens e os limites do
entendimento, na forma em que os exemplos práticos frequentes (ainda que Kant
insista eliminá-los) parecem justificar os acertos teóricos especulativos no decorrer
do texto, que caminha positivamente em busca de acerto, unidade, perfeição,
como que intuídos por conta de um soberano bem, um pouso feliz; bem como ao estabelecer
os limites de suas próprias teorias, das certezas alcançadas com clareza e
distinção, consagradas para o entendimento. A partir de sua dialética
argumentativa, Aristóteles nos instiga a levantar semelhante questão quando no
texto nos aponta a reta, no estádio das competições, onde aconteciam as
corridas, a pista de competição sendo comparada com a mecânica de semelhante
exercício dialético utilizado pelos retóricos, como se ali, naquele campo de
provas, fossem disputadas o valor dos termos e das proposições, procurando, a
partir dessa analogia expansiva, metafórica, demonstrar a diferença que havia
entre a reta que vai dos juízes, o ponto de partida (‘parte dos primeiros
princípios’), o conceito estabelecido, segundo Aristóteles (ou melhor, aquele que
foi determinado, segundo Kant), que avança ao ponto de retorno e assiste o
caminho de volta (“se dirige para eles”), impregnado de síntese e intuição:
(...) “há uma diferença entre os argumentos que procedem dos primeiros
princípios e os que se voltam para eles. O próprio Platão havia levantado essa
questão, perguntando, como costumava a fazer: ‘Nosso caminho parte dos
primeiros princípios ou se dirige para eles?’”. (...) “Com efeito, embora
devamos começar pelo que é conhecido, os objetos de conhecimento o são em dois
sentidos diferentes: alguns para nós, outros na acepção absoluta da palavra. É
de presumir, pois, que devamos começar pelas coisas que nos são conhecidas, a
nós”. (1979, 1095a31)[7].
E
conclui, como todo bom pedagogo, laureando as origens desses juízos conhecidos
por nós, no que parecem já determinados, porquanto...
(...) “é preciso ter sido educado em bons hábitos. Por quanto o fato é o
ponto de partida, e se for suficientemente claro para o ouvinte, não haverá
necessidade de explicar porque é assim; e o homem que foi bem educado já possui
esse ponto de partida ou pode adquiri-los com facilidade” (1979, 1095b5).
De
início, como que acompanhando Descartes, Kant se propõe a discutir como se
impõem essas proposições categóricas e como são legitimadas suas pretensões,
determinando a extensão dos possíveis conceitos em que se vê a Metafísica. De
um lado, a herança platônica-aristotélica, da unidade do ser, da ciência
“Rainha de todas as outras” (...) “graças à importância capital do seu objeto”
(2001, A VIII), engendrando conceitos absolutos, definindo sua matéria como
ciência do ser enquanto o ser (ato ou fundamento), mas também, e ao mesmo
tempo, “das partes que constituem todas as coisas” (2007, p.767)[8],
incluindo os diversos modos de ser com suas categorias (das substâncias e seus
atributos), tese que prevalecia sobre o senso comum naquele período. Mas
enquanto Aristóteles acreditava que os conceitos fundamentavam a realidade
sobre o qual a lógica, instrumento que permite a utilização científica desses
conceitos, devia legitimamente operar, afirmando, por exemplo, que “Em muitos
sentidos se pode dizer que uma coisa é, mas tudo que é relaciona-se com um
ponto central, uma espécie definida de ser, e não se diz que é por simples
analogia” (1969, 1003a33)[9];
e assim, relacionando gênero próximo e diferença específica, demonstrando que o
modo de predicar algo de algo estaria fundamentado na relação de essência com o
que nele coincide, se distanciava de Kant que aparece afirmando que há sim um
modo de ‘dizer’ o ser, um ser que se ‘diz’ de diversos modos, e não a partir de
um principio que está nas coisas, mas sim no entendimento, na representação na
medida certa.
É uma revolução o que Kant propõe. Primeiro faz um convite à razão e uma crítica da faculdade da razão em geral, e depois nos convida para sentarmos à mesa, participantes desse tribunal crítico da razão pura, do juízo transcendental, independentemente de toda experiência, de forma que possamos também apreender tanto quanto saber condenar – legitimamente - todas as presunções de todos e qualquer conhecimento infundado, e assim sendo, “retificar os princípios dessas ciências”. E é neste exato contexto que o filósofo crítico apresenta o seu objetivo:
“Por uma crítica (...) da faculdade da razão em geral, com respeito a
todos os conhecimentos a que pode aspirar, independentemente de toda
experiência; portanto, a solução do problema da possibilidade ou
impossibilidade de uma metafísica em geral e a determinação tanto de suas
fontes como da sua extensão e limites;
tudo isto, contudo, a partir de princípios.” (2001, A XII).
E
assim, segundo princípios, alega ter “descoberto o ponto preciso do mal
entendido da razão consigo mesma” (2001, A XII), o ponto fixo e seguro, e mais:
que o dever da própria filosofia é “dissipar a ilusão proveniente de um
mal-entendido” (2001, A XIII). A partir de então, Kant promete ocupar-se
unicamente da razão e do seu pensar puro, a
priori, intui que há sim uma lógica geral completa e sistemática,
anunciando “todos os atos simples da razão” (2001, A XIV). Mas a sua principal questão
é saber até onde pode chegar com a razão “se me for retirada toda a matéria e
todo o concurso da experiência [da prática]” (2001, A XIV), o propósito
arbitrário, e atingir a perfeição do fim, aquilo que a própria natureza do
conhecimento nos propõe, a matéria pura de nossa investigação crítica, com origem
e fundamento a priori, absolutamente
necessário, evidente, certeza apodítica, exemplo imediato que se tornará medida
incontestável. Kant então se justifica acerca da perfeição do fim “a atingir em
cada um dos fins”, como que compondo uma unidade abstraída de toda a
experiência, estabelecendo limites que segundo ele é:
(...) “a extensão a dar à investigação de conjunto de todos eles [os
fins], que não constituem um proposito arbitrário, mas que a natureza mesma do
conhecimento nos propõe como matéria de nossa investigação crítica” (2001, A
XIV).
E
assim procura restabelecer os fundamentos da faculdade do entendimento, a
determinação de sua extensão, seus limites, suas regras, dividindo-as em duas
partes: 1.
O da análise, da dedução objetiva, dos “objetos do entendimento puro que deve
expor e tornar compreensível o valor objetivo desses conceitos a priori”; 2. O da síntese, da indução subjetiva, do
“entendimento puro em si mesmo, do ponto de vista da sua possibilidade e das
faculdades cognitivas em que assenta” (2001, A XVII). E assim avançar na questão
fundamental, a saber, “o que podem e até onde podem o entendimento e a razão
conhecer, independentemente da experiência” (2001, A XVII); questão que vai
discorrer profundamente mais adiante no capítulo que encerra as leis que
determinam sua teoria da estética transcendental.
Com
respeito a clareza dos seus argumentos, no que tange a composição dos termos
para o entendimento, a partir do dueto que encerra o movimento de reflexão entre
a análise e a síntese, Kant também distingue, da mesma forma, 1. a “clareza discursiva
(lógica), por conceitos” (entidades mentais, relação de ideias); 2. da “clareza intuitiva
(estética), por intuições” (entidades linguísticas, relação de fatos),
justificando que a primeira é a que diz respeito ao seu projeto aqui empenhado.
Finalizando, define a metafísica como “o inventário, sistematicamente ordenado,
de tudo que possuímos pela razão pura” (2001, A XX), e na pureza da razão o
princípio comum, “posto à luz pela própria razão”:
“A unidade perfeita desta espécie de conhecimentos, derivados de simples
conceitos puros, sem que nada da experiência, nem sequer mesmo uma intuição
particular; própria a conduzir a uma experiência determinada, possa exercer
sobre ela qualquer influencia no sentido de a estender ou a aumentar, torna
esta integridade incondicionada não somente possível como ainda necessária”
(2001, A XX).
Vejamos, clicando no link em seguida, algumas noções desses juízos analíticos e sintéticos, no que podem (as possibilidades e
impossibilidades), e até onde podem conhecer (os limites):
Relacionando juízos analíticos, sintéticos, a priori e a posteriori em Kant
Relacionando juízos analíticos, sintéticos, a priori e a posteriori em Kant
[1] KANT, Immanuel. Crítica da razão pura e outros
textos filosóficos; trad. Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique
Morujão; 5° Ed. –Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
[2] Cabe aqui apenas lembrar: primeiro, que um
dos mitos do Oráculo de Delfos nos conta como Apollo, após matar o dragão
Phyton, toma posse do templo que antes pertencia a deusa Gaia (mãe-terra ou
natureza); segundo, que o aforismo tem estreita ligação com o sentido do
conceito de representação ou realidade representada (relação do sujeito com o
objeto que lhe é dado), no que faz uma advertência para que não ultrapassemos o
entendimento e a sensibilidade, nem que devemos prestar muita atenção nas opiniões
das multidões e, principalmente, da necessidade de conhecermos a nós mesmo para
que melhor possamos atuar no mundo.
[3]
Platão. Teeteto,
Versão eletrônica do diálogo platônico; Trad. Carlos Alberto Nunes;
digitalização Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia). Disponível
em: http://br.egroups.com/group/acropolis/. Acesso em 12/06/2016.
[4]
Descartes. As Meditações. Meditação II, parágrafo II [Da natureza do espírito
humano]. Disponível em: http://ofilosofoqueri.blogspot.com.br/2014/10/rene-descartes-meditacoes-ii.html. Acesso em 05/10/2016.
[5]
Aristóteles. Ética a Nicômaco, Livro II, capítulo I [sobre Virtudes Morais].
Disponível em: http://ofilosofoqueri.blogspot.com.br/2015/09/aristoteles-etica-nicomaco-livro-ii-cap.html.
Acesso em 05/10/2016.
[6]
Aristóteles. Tópicos : Dos argumentos sofísticos; Sel. de textos de José
Américo Motta Pessanha; Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão
inglesa de W.A. Pickard. –São Paulo : Nova Cultural, 1987.
[7] Aristóteles. Metafísica :
livro 1 e livro 2 ; Ética a Nicômaco ; Poética ; seleção de textos de José
Américo Motta Pesanha ; trad. Vincenzo Cocco; -- São Paulo : Abril Cultural,
1979. (Os pensadores).
[8] Abbagnano, Nicola (1901-1990) – Dicionário de
Filosofia ; Trad. Alfredo Bossi e Ivone de Castilho Benedetti. – 5ª ed. – São
Paulo : Martins Fontes, 2007.
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